quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nuvem de asteroide pode ser usada para reduzir o aquecimento global

Plano consiste em usar essa poeira para criar uma espécie de escudo contra a radiação solar. Por Rafael Gazzarrini em 1 de Outubro de 2012
A “guerra” contra o aquecimento global ganha novos adeptos o tempo todo. E algumas dessas pessoas são cientistas realmente engajados na solução desse grande problema. Por conta disso, um grupo de cientistas da Escócia defende o uso da poeira desprendida por um asteroide para proteger o planeta. Apesar de ser complicado para ser posto em prática, o plano é bastante simples de ser explicado. Os estudiosos querem atrair o asteroide 1036 Ganymed até a órbita da Terra, de modo que a nuvem que está em volta dele o siga. Dessa maneira, uma espécie de escudo feito de poeira vai proteger o planeta contra a radiação solar. Para trazer o corpo celeste e a sua nuvem, os cientistas pretendem usar um dispositivo eletromagnético chamado de “Mass Driver”. Com esse recurso, seria possível guiar o asteroide até a órbita terrestre — a posição correta seria quatro vezes mais distante do que a da Lua. Esforço grande e resultado pequeno Segundo os estudos realizados, seria possível proteger o planeta contra 1,7% da radiação solar — o que resultaria em um resfriamento muito pequeno para ser expressivo, como defende Russell Bewick, que também é um cientista escocês. Por conta dos resultados baixos, o projeto tem grandes chances de não sair do papel. Outras soluções “mirabolantes” já foram recusadas, como a construção de grandes espelhos espaciais que iriam refletir os raios solares. Fonte: LiveScience ARTIGO: TECMUNDO

Entenda como árvores de plástico podem frear o aquecimento global

Até mil vezes mais eficientes, árvores falsas são uma aposta para diminuir consideravelmente as emissões de CO2. Por Allan Valin em 22 de Outubro de 2012 Muito embora o dióxido de carbono (CO2) represente apenas 0,04% de todos os gases presentes na atmosfera da Terra, diferente do nitrogênio e do oxigênio, ele é capaz de absorver os raios de calor do Sol e deixar uma parcela deles entrar no planeta, causando o efeito estufa. Como o aumento da temperatura geral no planeta é algo muito problemático (pelo simples fato de a própria vida na Terra depender de um clima específico para existir), cientistas estão sempre procurando novas maneiras de remover os gases estufa da atmosfera, de forma a controlar a temperatura global. Um desses cientistas é Klaus Lackner, diretor do Centro Lenfest para Energia Sustentável, na Universidade de Columbia. Com a sua técnica, ele acredita poder resolver o problema do aquecimento global: usando uma árvore artificial capaz de absorver passivamente o CO2 do ar com as suas “folhas”, ele calcula que o processo seria 1 mil vezes mais eficiente do que a fotossíntese realizada pelas árvores de verdade.
Fonte da imagem: iStock Árvores similares a colmeias A principal vantagem dessas árvores de plástico, segundo Lackner, é o fato de elas não exigirem exposição à luz solar para imitar a fotossíntese de plantas reais. Dessa forma, as suas folhas não precisariam ser muito espaçadas, podendo até mesmo ficar sobrepostas. Ou seja, tais “árvores” poderiam ganhar um formato parecido ao de uma colmeia de abelhas, pois assim elas seriam ainda mais eficientes. As folhas falsas seriam tão finas quanto papel e cobertas por uma resina contendo carbonato de sódio, o qual é responsável por sugar o dióxido de carbono do ar e armazená-lo como bicarbonato. Para remover o CO2 absorvido, as folhas poderiam ser lavadas com vapor de água e deixadas para secar ao vento, o que as faria absorver novamente o gás estufa. Lackner acredita que cada uma dessas árvores é capaz de remover diariamente uma tonelada de dióxido de carbono da atmosfera. Então, com 10 milhões delas, seria possível extrair 3,6 bilhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa 10% das emissões anuais do gás pelo mundo. Consequentemente, seriam necessárias 100 milhões de árvores para “anular” o valor total de emissões.
Fonte da imagem: iStock Para onde vai o CO2? Como o CO2 obtido a partir do processo pode ser esfriado e armazenado, uma preocupação pertinente dos cientistas é pensar em onde o dióxido de carbono seria colocado (no caso de ele ser completamente removido da atmosfera), sendo que não há espaço suficiente em aquíferos salinos e poços petrolíferos para isso. Geólogos pensaram na possibilidade de usar o peridotito, mistura de rochas de serpentinito e olivina: ele suga o CO2 e o transforma em um mineral estável de carbonato de magnésio (o Sultanato de Omã tem uma montanha com 30 mil km³ de peridotito). Outra opção seria injetar o dióxido de carbono em bolhas de gás milenares contidas em penhascos de basalto, o que resultaria na formação de calcário (carbonato de cálcio). Os processos mencionados acima ocorrem naturalmente, mas levam muito tempo. Para acelerar a reação, cientistas pensam em dissolver o CO2 na água, a qual seria altamente pressurizada para injetá-lo nesses minérios. Porém, Lackner acha essa mistura de água com o gás muito preciosa, e propõe outro processo para transformá-la em metanol e diesel.
Fonte da imagem: iStock O preço da limpeza Apesar de já existir a tecnologia para remover os gases estufa da atmosfera, e mantê-los fora dela, a real questão é se isso fica economicamente viável: não apenas o preço inicial de cada árvore artificial ficaria em torno de 20 mil dólares (preço de um carro popular nos EUA), mas seria necessário gastar entre 600 e 200 dólares para cada tonelada de CO2 removido. Quando a produção das árvores fosse estabilizada, assim como a sua utilização, a tendência desses valores seria cair bastante. Pensando que o gás removido da atmosfera seria reaproveitável, companhias de combustível poderiam pagar cerca de 100 dólares para comprar cada tonelada de CO2 (que seria reutilizado para produzir ainda mais gasolina e afins). Agora, resta saber se esses valores são realmente interessantes e, ainda, quem vai pagar por tudo isso. Caso a tecnologia dê certo, é possível que ela comece a ser vista como uma maneira eficiente de cumprir metas de carbono, “reduzindo” assim as emissões anuais do gás. Fonte: BBC FONTE: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-verde/31664-entenda-como-arvores-de-plastico-podem-frear-o-aquecimento-global.htm#ixzz2BdKGC1DQ

sábado, 20 de outubro de 2012

Máquina de lavar para regiões pobres dispensa eletricidade

O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base São Paulo – Em comunidades pobres pelo mundo, sem acesso à energia elétrica nemágua em abundância, lavar roupa pode ser um verdadeiro martírio. Depois de visitar regiões negligenciadas pelo poder público, a maioria favelas de países em desenvolvimento, e constatar que os moradores perdiam de 3 a 5 horas diárias no processo, uma dupla dedesigners bolou uma solução simples e econômica: a Giradora. Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a engenhoca é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais. O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza. De acordo com seus criadores, os designers Alex Cabunoc e Ji A You, além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, esfregando roupa. Ela garante uma posição mais ergonômica, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho. Confira abaixo um vídeo que mostra os benefícios da Giradora: Agora, confira a história do israelense que criou uma bicicleta de papelão com apenas 9 dólares: FONTE: greenfarmco2free.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Belo Monte segundo um guerreiro indígena

O Suspiro de um Arara guerreiro da Volta Grande do Xingu. Ele tinha um olhar permeado de uma tristeza profunda, mas tentava não aparentar. A fala mansa e um sorriso singelo pareciam apenas estar ”contando um causo”. Nas mãos as marcas que o tempo escreveu e na memória histórias não compartilhadas; que possivelmente serão enterradas quando seu dia chegar: este é Seu Leôncio, guerreiro Arara que passou sua liderança adiante e hoje assiste o fim de uma era que já não volta mais. Seu Leôncio estava ali desde o princípio na terra dos Arara da Volta Grande do Xingu. Ele viveu no tempo em que o indio podia ainda ser indio e ouviu histórias do pai que chegou a ver a Mãe das águas. Disse que ela era uma mulher tão linda que chegava a ofuscar a vista. “O Rio é vivo. A água é viva e ela movimenta. Ela movimenta igual ao ser humano. Ela dorme, ela acorda. Cada vez que ela dorme a gente tem uma oportunidade de viajar melhor porque ela silencia um pouco. Toda vida ele existiu e teve prosperidade. O Rio é moderno; ele é tudo! A água conversa, a água grita. O cara que anda na água todo dia, um dia ele vê. A mata é viva. A mata não é mal assombrada. Assim como a água tem movimento, a mata também tem. A mata é visual. A mãe do Rio é uma mulher; ela é a mãe d’água.” Sim, o Rio sempre teve prosperidade, até que Belo Monte chegou. Seu Leôncio disse que desde o aparecimento da Norte Energia tudo mudou e para pior. O alcoolismo cresceu muito entre os indígenas assim como a “fraqueza de trabalho”, pois com o rancho que a empresa começou a dar, o povo acha que dormir e comer é que é vantagem. Além disso “com a comida oferecida na Casa do Índio ninguém mais quer ficar na aldeia. A parte nossa enfraqueceu muito por causa do movimento das coisas, comida, voadeira”,lamenta ele e completa: “negócio de voadeira é bom, enquanto "nóis" tiver rio é bom, mas e depois que o rio acabar? "Nóis" vamo perde a nossa Estrada. Como é que "nóis" vamo anda quando esse rio fecha?”. Por outro lado seu Leôncio não titubeia e mantêm sua seriedade. Garante que quando tem que ir à cidade faz questão de comprar sua comida e que não come e nem bebe nada que vem da Norte Energia, assim como garante que se for chamado para ir na Norte Energia só vai se for “para matar ou morrer”. Quando pergunto o que acha da Norte Energia responde: “pra minha pessoa é só tristeza e solidão. Eu acho que não vai traze nada de bão pra "nóis". Eles falam mentira porque não tem consciência. Eles não vão dar progresso pra "nóis", eles vão dar só luz, e para fora, não pra gente.” Lhe pergunto então, o que diria às autoridades; ao presidente do BNDES, financiador da obra; ao presidente da Norte Energia; ou a Presidenta do Brasil, se ele pudesse. Ele diz: “meu amigo o seu coração é de carne ou é de pedra? Sera que você não imagina que sem a nossa estrada é o nosso fim? Com o rio seco como vamos sobreviver? O que nós vamos comer?” Ali naquela tarde, ao lado de seu Leôncio a sua tristeza se tornou a minha. A dor que vi e senti carregarei em meu peito como como quem carrega um bloco de concreto remando rio acima. Ali eu senti que contudo, fracassei. E ele, terminou o “causo” deixando ressoar no meu ouvido a palavra “meu amigo”. Apesar de tudo, ele ainda poderia se referir a estas pessoas responsáveis pela destruição de suas terras e seu povo como “meu amigo”… FONTE: Ecoreserva.com

Horário de verão deve economizar R$ 280 milhões, avalia ONS

As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico
Rio de Janeiro – A aplicação do horário de verão a partir da 0h do próximo domingo, 21 de outubro, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e no estado do Tocantins representará economia de R$ 280 milhões no período 2012-2013, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão, feita hoje (16), diz respeito à redução de contratação de valores nas usinas geradoras termelétricas e é mantida mesmo após recuo do governo estadual da Bahia, que decidiu não aderir ao horário de verão devido ao alto grau de rejeição da população. O horário de verão vai até dia 17 de fevereiro de 2013. As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico, entre as 18h e as 21h, nos 119 dias em que durará a alteração, ao passo que o Ministério das Minas e Energia e o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ouvidos pela Agência Brasil, estimam economia entre 5% e 5,5%. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida terá repercussão financeira ao consumidor, pois diminui os custos de operação e reflete sobre o valor pago pela energia. A conta do impacto, porém, não é direta. Os valores de contratação oscilam e a compra de energia é feita primeiro entre as geradoras com preços mais baixos. Conforme se torne necessário comprar uma quantidade maior de energia de fontes mais caras, o preço pago por essa energia também aumenta. “Com a redução do carregamento do sistema, você precisa de menos térmicas. O outro benefício é que, evidentemente, com a redução do consumo no horário de pico, o sistema fica mais descarregado e fica menos suscetível a contingências e com menor possibilidade de interrupção para os consumidores”, explicou Chipp. O efeito ocorre na diminuição da contratação para horários específicos. O ONS estima que a economia de energia, no todo, não ultrapasse os 0,5% no período abrangido. O deslocamento, porém, seria benéfico mesmo na Bahia, com ganhos estimados de 3% de economia no horário de pico. O sistema nacional de energia opera nesta primavera com termelétricas atuando, por conta, principalmente, do baixo nível de precipitações e queda no volume dos reservatórios, que estão abaixo da média dos últimos três anos e próximos da reserva mínima. Este ano, em função do fenômeno meteorológico El Niño, espera-se um volume de chuvas baixo no Nordeste, o que pressiona a geração energética da Região Sudeste, principal responsável por suprir a região. “Temos precisado, a cada ano, de mais energia para atender ao consumo de ponta e este ano será bem mais significativo”, disse Chipp. Para o diretor-geral da ONS, a economia será significativa, mas o uso de energia térmica deve superar o ano passado, carga que começa a ser usada de maneira mais intensiva entre final de outubro e começo de novembro, com o aumento das temperaturas. Em 2011, a geração por usinas termelétricas custou mais de R$ 1 bilhão, segundo o diretor. Para efeito comparativo, os preços nos leilões atingiram, em média, R$ 80 para o megawatt-hora(MWh) para a energia das hidroelétricas, considerando lotes de energia de grandes hidrelétricas, entre elas Jirau e Belo Monte, que estão em construção, e R$ 140 por MWh para a energia térmica. Em relação às recentes interrupções de energia em todo país, Chipp disse que foram problemas pontuais, nos quais os sistemas de segurança entraram em operação, e que não se trata de desligamentos por uso acima da capacidade do sistema, como no caso recente do sistema elétrico indiano. “A melhor lição que se tira é você pegar o que aconteceu e verificar se você precisa fazer alguma medida adicional. A gente já vinha fazendo um trabalho de verificar isso, permanentemente, de maneira preventiva”, explicou. O órgão deve diminuir o tempo entre as verificações, nos pontos estratégicos do sistema, que hoje conta com mais de 100 mil quilômetros de extensão, e deve interligar todos os estados do país até o começo de 2014. Hoje as áreas de Manaus e Macapá operam separadamente do sistema nacional Fonte: exame.abril.com.br

30 Toneladas a mais de sujeira eleitoral

Você sabia que no Primeiro turno da eleição para prefeito e vereadores do Rio de Janeiro, foram retiradas da cidade 384 toneladas de panfletos, placas e cartazes? Cerca de 30 toneladas a mais do que em 2008. Se os candidatos tivessem que pagar apenas um centavo por cada panfleto jogado no chão com seu rostinho ou número, a situação seria diferente. Vamos votar por uma logística reversa eleitoral!!! A nova PNRS não prevê isso, mas deveria.
Fonte: Revista O Globo Amanhã CADÊ O PARTIDO VERDE?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Petrobras integra Índice Dow Jones de Sustentabilidade pelo sétimo ano seguido

A Petrobras foi selecionada para integrar o Dow Jones Sustainability Index (DJSI) pelo sétimo ano consecutivo, o mais importante índice mundial de sustentabilidade, que avalia as melhores práticas de gestão social, ambiental e econômica no mundo. A estatal brasileira recebeu, pela sexta vez, a nota máxima no critério "transparência"
A estatal brasileira recebeu, pela sexta vez, a nota máxima no critério "transparência" e também foi considerada benchmark nos critérios "combustíveis mais limpos" e "políticas e sistemas de gestão ambiental". A Petrobras se destacou especialmente na dimensão ambiental, estando entre as maiores notas do setor. A dimensão social também teve boa performance com destaque para os quesitos: "relacionamento com partes interessadas", "impacto social nas comunidades" e "práticas trabalhistas e direitos humanos" . Nesta edição, 340 empresas de 30 países participam do índice em 58 setores da indústria, sendo 26 empresas no setor de petróleo e gás. Aproximadamente US$ 6 bilhões são investidos em fundos que se baseiam em empresas do índice DJSI. "A permanência no índice reflete o empenho da Petrobras em alinhar seu crescimento ao desenvolvimento sustentável, minimizando e mitigando o impacto de suas atividades no meio ambiente e reforçando seu compromisso com a sociedade e seus acionistas", destaca a empresa, em nota. Em 7 de agosto, o EcoD noticiou que os investimentos e gastos operacionais em proteção ambiental da Petrobras em 2011 foram de R$ 2,7 bilhões, incluindo projetos de gestão ambiental na operação e patrocínio a projetos externos. O valor representa um acréscimo de 12% em relação ao ano anterior, segundo o Relatório de Sustentabilidade da companhia.